terça-feira, 10 de novembro de 2015

Introdução ao PIL

Sendo eu aluna do 11º ano de Humanidades, um dos tópicos de avaliação na disciplina de Literatura Portuguesa é o Projeto Individual de Leitura. Este projeto consiste na escolha e leitura de várias obras do canône português, sendo elas, obrigatoriamente, duas em prosa, uma em verso e uma peça de teatro. Após a apreciação dos livros, o aluno deve realizar uma série de atividades sobre os mesmos, sejam elas simples como uma biografia do autor, ou complexas ao ponto de levarem semanas a completar.
A incessante leitura de obras já faz parte do meu ser. Sendo esta a minha condição perante tal atividade, confeso que, quando soube que nesta disciplina teria de realizar este trabalho, fiquei não tão pouco menos que radiante. Para alguns este projeto pode ser sinónimo de demasiado esforço e aborrecimento, para mim, no entanto, equivale a tempo bem gasto e a uma mais valia nos meus estudos e formação pessoal, não meramente a nível académico, mas também a nível psicológico e sentimental.
Os objetivos, penso eu, são de aumentar a nossa capacidade de análise e de compreensão das obras que escolhemos ler, ajudando-nos, consequentemente, a adquirir uma atitude de obrigação, responsabilidade e pontualidade para com a realização deste projeto. Garante também que nós, alunos de letras e línguas, nunca nos esqueçamos de que ler é algo essencial, e que não é só um refúgio do Mundo em que vivemos, como também uma interminável fonte de conhecimento, quer da nossa própria língua mãe, quer de tudo o que nos rodeia,  um conhecimento que aumenta a cada página que se lê.
A leitura é, assim, para mim algo muito importante na minha vida, e o Projeto Individual de Leitura (PIL), dá-me a oportunidade de transmitir este carinho para o papel, tornando-me não só numa melhor leitora, como ,igualmente, numa melhor escritora.

 Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas entretêm. (...) Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.

Fernando Pessoa, Livro do Desassossego

1 comentário:

  1. Eva, ainda não tinha tido oportunidade de expressar aqui o meu apreço pelo teu trabalho; espelha aquilo que mostras em cada aula, o teu apreço pelas artes, em particular pela literatura, e, sobretudo, a pessoa que és. Parabéns! (Há apenas algumas incorreções ao nível da escrita que, espero, venhas a corrigir no futuro).

    ResponderEliminar