Introdução
ao PIL
Sendo eu aluna do 11º ano de Humanidades, um
dos tópicos de avaliação na disciplina de Literatura Portuguesa é o Projeto
Individual de Leitura. Este projeto consiste na escolha e leitura de várias
obras do canône português, sendo elas, obrigatoriamente, duas em prosa, uma em
verso e uma peça de teatro. Após a apreciação dos livros, o aluno deve realizar
uma série de atividades sobre os mesmos, sejam elas simples como uma biografia
do autor, ou complexas ao ponto de levarem semanas a completar.
A incessante leitura de obras já faz parte do
meu ser. Sendo esta a minha condição perante tal atividade, confeso que, quando
soube que nesta disciplina teria de realizar este trabalho, fiquei não tão
pouco menos que radiante. Para alguns este projeto pode ser sinónimo de
demasiado esforço e aborrecimento, para mim, no entanto, equivale a tempo bem
gasto e a uma mais valia nos meus estudos e formação pessoal, não meramente a
nível académico, mas também a nível psicológico e sentimental.
Os objetivos, penso eu, são de aumentar a
nossa capacidade de análise e de compreensão das obras que escolhemos ler,
ajudando-nos, consequentemente, a adquirir uma atitude de obrigação,
responsabilidade e pontualidade para com a realização deste projeto. Garante
também que nós, alunos de letras e línguas, nunca nos esqueçamos de que ler é
algo essencial, e que não é só um refúgio do Mundo em que vivemos, como também
uma interminável fonte de conhecimento, quer da nossa própria língua mãe, quer
de tudo o que nos rodeia, um
conhecimento que aumenta a cada página que se lê.
A leitura é, assim, para mim algo muito
importante na minha vida, e o Projeto Individual de Leitura (PIL), dá-me a
oportunidade de transmitir este carinho para o papel, tornando-me não só numa
melhor leitora, como ,igualmente, numa melhor escritora.
Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas entretêm. (...) Não é
o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que
nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.

Eva, ainda não tinha tido oportunidade de expressar aqui o meu apreço pelo teu trabalho; espelha aquilo que mostras em cada aula, o teu apreço pelas artes, em particular pela literatura, e, sobretudo, a pessoa que és. Parabéns! (Há apenas algumas incorreções ao nível da escrita que, espero, venhas a corrigir no futuro).
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